domingo, 5 de junho de 2016

ALGUNS CAMINHOS PERCORRIDOS PELA DANÇA NA EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES INICIAIS


ALGUNS CAMINHOS PERCORRIDOS PELA DANÇA NA EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

           

Ramon de Oliveira Granado (UFPel)

Robson Bordignon Pólvora (UFPel)

Josiane Franken Corrêa (UFPel)



RESUMO: Este estudo traz informações para entendermos melhor o processo que a área da Dança passou e tem passado para conquistar seu espaço no contexto escolar. Com o objetivo de apontar os principais caminhos legais e acadêmicos percorridos para fazer legítimo seu espaço de atuação dentro do ensino formal da Educação Básica, dividimos a pesquisa em quatro momentos: 1) Os caminhos legais percorridos; 2) Antes das leis; 3) O curso de licenciatura e 4) O PIBID no contexto da dança. Utilizamos da pesquisa bibliográfica e documental para, de forma breve, trazer neste trabalho algumas informações possíveis de serem encontradas nas redes de informação digital. E com isso analisamos que, um primeiro espaço de atuação do licenciado em dança na Educação Básica pode ser conquistado ainda durante a graduação através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.



Considerações Parciais

Podemos perceber que o processo legislativo é lento, mas com a luta incessante daqueles que entendem a Dança como um meio de ação artístico-pedagógica de grande importância na Educação, já podemos colher alguns frutos. Analisamos também que alguns autores que discutem e dialogam sobre a dança na educação, não necessariamente tiveram sua graduação em licenciatura em Dança, mas investiram num exercício contínuo de estudo e aperfeiçoamento na Área para suprir esta demanda e nos ajudar a conquistar o espaço que estamos adentrando a cada dia mais, como por exemplo, Isabel Marques.

No que tange aos cursos de Licenciatura em Dança, percebemos que o acesso a uma graduação específica aumentou consideravelmente, mas está longe de suprir a necessidade na relação de número de professores e número de escolas no Brasil, até porque se analisarmos geograficamente a localização dos cursos de graduação em Dança – Licenciatura, ainda estão muito centralizados na região sul e sudeste do país. Este é um dado preocupante, já que há um decreto de lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino de Dança na Educação Básica e sua adequação em cinco anos.

Ou seja, existe a contradição de que, por um lado, o desejo de muitos professores de Dança irá se tornar realidade e poderemos finalmente ver as escolas com seu espaço na grade curricular reservado para a Dança e, por outro lado, teremos uma situação complicada, pois é provável que outros professores, sem formação específica e muitas vezes pouco preparados, irão assumir esta novidade imposta pela legislação brasileira ou, não haverá quem assuma a disciplina e mais uma vez as escolas ficarão sem o horário da Dança.

Por outro lado, é positivo considerar que com os cursos de graduação já existentes e a atuação dos estudantes universitários através do PIBID de Dança nas Instituições de Ensino Superior a comunidade escolar e a sociedade começam a legitimar o espaço de atuação do Professor de Dança no Ensino Formal.

Constatamos também, que somente 21 das 30 Instituições de Ensino Superior com Licenciatura em Dança encontradas no site e-MEC, fazem parte do PIBID. Necessitaríamos então, de maiores investimentos e procura pelo programa, já que acreditamos ser um dos grandes passos conquistado por futuros docentes de Dança.

 Para concluir, podemos considerar que estes são somente alguns apontamentos de informações encontradas até o momento que giram em torno de da temática tratada neste trabalho e vemos como necessário, a continuidade desta pesquisa, assim como maior aprofundamento e embasamento dos conteúdos pesquisados.


terça-feira, 10 de maio de 2016

Oficina de Danças Folclóricas: Pezinho



      No dia 27 de Abril, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Fernando Osório foi realizada uma oficina de Danças Folclóricas em comemoração ao dia internacional da dança (29 de Abril).
      A oficina teve início às 08:00 horas da manhã na turma do 1º ano do ensino fundamental. Foi feita uma conversa inicial buscando o conhecimento dos alunos sobre a Dança Folclórica Pezinho.
      Em seguida as pibidianas demonstraram como se é dançando a Dança Folclórica Pezinho. Após os alunos fizeram a parte prática da oficina.
       Para finalizar foi feita uma dança das cadeiras, que foi solicitado pelos próprios alunos.


(Foto por : Joice S.)

(Foto por : Joice S.)

Por:Joice Soares e Mariana Gouvêa 

Dia Internacional da Dança na EEEF Professor Luis Carlos Corrêa da Silva


          O que é dança para você? O que significa saber dançar? Quem pode dançar? Essas perguntas introduziram a atividade do Dia Internacional da Dança (29/04) na EEEF Professor Luis Carlos Corrêa da Silva, realizada no turno da noite com uma turma de sexto ano. Essa roda de conversa foi feita no intuito de nos aproximarmos da turma, conhecê-los um pouco e desconstruir conceitos fechados e pré-estabelecidos do que é dança.
          Nos deparamos com corpos pouco disponíveis e resistentes à nossa proposta prática: uma atividade de improvisação a partir do estímulo de uma folha de papel, também anteriormente vivenciada com as pibidianas e pibidianos da dança em um encontro disciplinar. Ao percebermos que a proposta não fluiria, redirecionamos para uma brincadeira em roda menos expositiva, na qual os alunos e alunas se sentiram mais à vontade e interagiram animadamente, inclusive surpreendendo as expectativas da professora supervisora da escola.
         Apesar de ter sido uma atividade relativamente simples, notamos um potencial de trabalho que poderá se desenvolver, visto que a atividade foi prazerosa para nós e tivemos um bom retorno da turma, que se mostraram curiosas e curiosos para próximas atividades.

Oficina

Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé francês moderno, Jean-Georges Noverre (1727 – 1810).
O homenageado:
“O francês Jean-Georges Noverre (1727-1810) se destaca, na história da dança, por ter escrito “Letters sur la Danse”, um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, editado em 1760. Mais tarde, acrescentou à obra textos sobre música e um ensaio sobre a dança na antiguidade, além de texto sobre a arquitetura de uma sala de opéra e libretos. Em sua obra, decisiva para a dança teatral, o autor discute a dança em ação.”

Para além da homenagem, a data propõe aos artistas contemporâneos uma profunda reflexão sobre o fazer artístico, valorizando a sua diversidade, realçando as suas especificidades, e reafirmando o entrelaçamento de suas linguagens.
Durante a semana do dia 24 á 29 de abril ocorreram diversas atividades em propósito de homenagea-lo, essa por sua vez teve iniciativa pelos pibidianos do curso Dança – Licenciatura. Todas as atividades foram efetuadas para o âmbito escolar, ou seja, cada bolsista executou seu plano na escola para qual foram designadas.
Neste caso, minha colega Keity Lemke e eu, no dia 27 de abril realizamos a oficina na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Rita, Pelotas – RS, para as turmas dos anos finais noturno. A mesma teve inicio ás 19h30min e finalizou-se ás 21h00min, nela exerceram-se atividades de práticas especificas com viés nos ensinamentos analise do movimento.
Por fim, no final da oficina questionamos alguns fatores decorrentes em relação ás atividades. No que diz respeito aos participantes a oficina em si gerou resultado satisfatório.
No mais gostaria de agradecer aos envolvidos para que todas as ações pudessem ser oferecidas. 




Oficina de Dança Camponesa


Foto: David Garcia
Em comemoração ao Dia Internacional da Dança (29 de abril), foi realizado no dia 28 de abril de 2016, pelos pibidianos Ramon Granado e Robson Bordignon na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ferreira Viana uma oficina de Dança Camponesa.

Através da supervisão da Prof. Aline Cardoso, os alunos do 2º ano tiveram a oportunidade de apreciar uma proposta artística que contou com encenação, dança e ambientação. A atividade teve o objetivo de experimentação de um tipo de dança da Idade Média. Com isso abordou-se temas da História da Dança através do imaginário e a ludicidade.




Foto: Prof. Aline Cardoso
A participação dos alunos foi intensa, o que permitiu a possibilidade de criar variações dentro da proposta inicial. Além deste momento, os pibidianos apresentaram composições coreográficas de outros dois gêneros de dança, neste caso do período atual, sendo eles: Danças Urbanas e Jazz Dance, no intuito de promover uma breve comparação entre os estilos e períodos históricos.


Os alunos levantaram questionamento sobre gênero, “Homens podem dançar?”, “Existe danças de meninos e meninas?” Para abordar esta temática foi aberto um diálogo entre os alunos e os pibidianos, através de exemplificações com situações e grandes nomes do mundo da dança.
Foto: Prof. Aline Cardoso


Por: Ramon Granado e Robson Bordignon